Quando nos preocupamos com o meio ambiente estamos pensando em nós.
A questão ambiental
Resumo
Produzidos em todos os estágios das
atividades humanas, os resíduos, em termos tanto de composição como de volume,
variam em função das práticas de consumo e dos métodos de produção.
As principais preocupações estão voltadas para as repercussões que podem ter sobre a saúde
humana e sobre o meio ambiente (solo,
água, ar e paisagens).
Os resíduos perigosos, produzidos
sobretudo pela indústria, são particularmente preocupantes, pois, quando
incorretamente gerenciados, tornam-se uma grave ameaça ao meio ambiente.
A compreensão da problemática do lixo e a
busca de sua resolução pressupõem mais do que a adoção de tecnologias. Uma ação
na origem do problema exige reflexão não sobre o lixo em si, no aspecto
material, mas quanto ao seu
significado simbólico, seu papel e sua
contextualização cultural, e também sobre as relações históricas estabelecidas
pela sociedade com os seus resíduos.
As mudanças ainda são lentas na diminuição do potencial
poluidor do parque industrial brasileiro, principalmente no tocante às
indústrias mais antigas, que continuam contribuindo com a maior parcela da
carga poluidora gerada e elevado risco de acidentes ambientais, sendo,
portanto, necessários altos investimentos de controle ambiental e custos de
despoluição para controlar a emissão de poluentes, o lançamento de
efluentes e o depósito irregular de resíduos perigosos.
Somos a sociedade do lixo, cercados totalmente por
ele, mas só recentemente acordamos para este triste aspecto de nossa realidade,
nos últimos 20 anos, a população mundial cresceu menos que o volume de lixo por
ela produzido. Enquanto de 1970
a 1990
a população do planeta aumentou em 18%, a quantidade de
lixo sobre a Terra passou a ser 25% maior.
Nos Estados Unidos, o grande volume de lixo gerado
pela sociedade que associado a qualidade
de vida ao consumo de bens materiais. Este padrão de vida alimenta o
consumismo, incentiva a produção de bens descartáveis e difunde a utilização de
materiais artificiais.
Na Europa, a situação
dos resíduos é caracterizada por uma forte preocupação em relação à recuperação
e ao reaproveitamento energético. A dificuldade de geração de energia, devida aos escassos recursos disponíveis e aliada a um alto consumo
energético, favorece a estratégia de reciclagem dos materiais e seu
aproveitamento térmico, na indústria do alumínio, por exemplo, 99% dos resíduos
da produção são reutilizados, enquanto a indústria de plástico chega a 88%
de reaproveitamento de suas sobras. Do total de resíduos municipais europeus,
cerca de 24% são destinados à incineração, sendo 16% com reaproveitamento
energético.
Na China, país de extensão territorial considerável e com grande contingente
populacional concentrado nas cidades, o povo considera os resíduos orgânicos
como uma responsabilidade do cidadão, ou melhor, do gerador. Este tipo de valor cultural facilita a introdução de métodos
mais racionais de controle dos resíduos sólidos, com participação ativa da
população. Há um envolvimento individual do cidadão chinês com vistas à
reintegração dos resíduos à cadeia natural da vida do planeta. A massa dos
resíduos sólidos urbanos é composta predominantemente de material orgânico que
é utilizado na agricultura. Assim, o
resíduo não é visto como um problema, mas sim como uma solução para a
fertilização dos solos, o que estimula a formação de uma extensa rede de
compostagem e biodigestão de resíduos. Esta diferença de tratamento
fundamenta-se em valores culturais
totalmente diferenciados dos ocidentais, que originaram o tratamento da
questão.
Resíduos são o resultado de diversos processos de
diversas atividades da comunidade de origem:
Quanto às características físicas:
. Seco: papéis, plásticos, metais,
couros tratados, tecidos,
vidros, madeiras, guardanapos e tolhas de papel, pontas de cigarro, isopor,
lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças.
. Molhado: restos de comida, cascas e bagaços de frutas e
verduras, ovos, legumes, alimentos estragados,
etc.
Quanto à composição química:
. Orgânico: é composto por pó de café e chá, cabelos,
restos de alimentos, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes,
alimentos estragados, ossos, aparas e podas de jardim.
. Inorgânico: composto por produtos manufaturados como
plásticos, vidros, borrachas, tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), tecidos,
isopor, lâmpadas, velas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças,
etc.
Quanto à origem:
. Domiciliar: originado da vida diária das residências,
constituído por restos de alimentos (tais como cascas de frutas, verduras,
etc.), produtos deteriorados, jornais, revistas, garrafas, embalagens em geral,
papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens.
Pode conter alguns resíduos tóxicos.
. Comercial: originado dos diversos estabelecimentos
comerciais e de serviços, tais como supermercados, estabelecimentos bancários,
lojas, bares, restaurantes, etc.
. Serviços públicos: originados dos serviços de limpeza
urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de
praias, galerias, córregos, restos de podas de plantas, limpeza de
feiras livres, etc, constituído por restos de vegetais diversos, embalagens,
etc.
. Hospitalar: descartados por hospitais, farmácias, clínicas
veterinárias (algodão, seringas, agulhas, restos de remédios, luvas, curativos,
sangue coagulado, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura e animais
utilizados em testes, resina sintética, filmes fotográficos de raios X). Em
função de suas características, merece um cuidado especial em seu
acondicionamento, manipulação e disposição final. Deve ser incinerado e os
resíduos levados para aterro sanitário.
. Portos, aeroportos, terminais
rodoviários e ferroviários: resíduos sépticos, ou seja, que contêm ou potencialmente podem conter
germes patogênicos. Basicamente originam-se de material de higiene pessoal e
restos de alimentos, que podem hospedar doenças provenientes de outras cidades,
estados e países.
. Industrial: originado nas atividades dos diversos ramos da
indústria, tais como: o metalúrgico, o químico, o petroquímico, o de papelaria,
da indústria alimentícia, etc. O lixo industrial é bastante variado, podendo
ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos,
papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas. Nesta
categoria, inclui-se grande quantidade de lixo tóxico. Esse tipo de lixo necessita
de tratamento especial pelo seu potencial de envenenamento.
. Radioativo: resíduos provenientes da atividade nuclear
(resíduos de atividades com urânio, césio, tório, radônio, cobalto), que devem
ser manuseados apenas com equipamentos e técnicas adequados.
. Agrícola: resíduos sólidos das atividades agrícola e
pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de
colheita, etc. O lixo proveniente de pesticidas é considerado tóxico e
necessita de tratamento especial.
. Entulho: resíduos da construção civil: demolições e
restos de obras, solos de escavações. O entulho é geralmente um material
inerte, passível de reaproveitamento.
No dia 31 de maio de 2004 a ABNT - Associação
Brasileira de Normas Técnicas
publicou a nova versão da sua norma NBR 10.004 - Resíduos Sólidos. Esta Norma
classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio
ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente.
Nas atividades de gerenciamento de resíduos, a NBR
10.004 é uma ferramenta imprescindível, sendo aplicada por instituições e
órgãos fiscalizadores. A partir da classificação estipulada pela Norma, o
gerador de um resíduo pode facilmente identificar o potencial de risco do
mesmo, bem como identificar as melhores alternativas para destinação final e/ou
reciclagem. Esta nova versão classifica os resíduos em três classes distintas:
Classe I - Perigosos:
São aqueles que apresentam periculosidade, inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxidade e patogenicidade. As empresas licenciadas pelo órgão
ambiental se encarregarão da correta destinação. Exemplos: reveladores;
fixadores; filmes (fotolitos); embalagens de produtos químicos; restos de
tintas, vernizes, óleos e solventes; blanquetas; estopas, trapos e substratos
contaminados de tinta, verniz, óleo ou solvente; clichês; sobras e aparas de
auto-adesivos; lodo das estações de tratamento; fitas de hot-stamping e lâmpadas,
entre outros.
Classe II - Não-Inertes: Apresentam combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. Também devem ser enviados para empresas licenciadas, separadamente, evitando desperdício de dinheiro e contaminando menos o meio ambiente. Exemplos: embalagens e restos de papel; plásticos, chapas de offset e telas de serigrafia isentas de produtos químicos, tintas e solventes; sobras de borracha, espuma, madeira das facas e lâminas de corte descontaminadas; latas e vidros limpos; papéis sanitários; varreção dos pátios etc.
Classe III - Inertes: Quaisquer resíduos que, submetidos a contato com água destilada ou deionizada, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, excetuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e sabor. Como exemplo, rochas, tijolos, vidros e certos tipos de plásticos e borrachas que não se decompõem prontamente.
Quadro 1 – Origem,
possíveis classes e responsável pelos resíduos
OBS: TODOS OS TEXTOS E IMAGENS FORAM RETIRADOS DA INTERNET O MÉRITO É DOS SITES QUE NO MOMENTO NÃO ME LEMBRO MAS ASSIM QUE POSSÍVEL ESTAREI PUBLICANDO OS LINKS.
OBRIGADO
Sugestões:
Sugestões de Qualidade (que eu trabalho ou já trabalhei):
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Comunicação Visual:
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"a serigrafia é um processo em plena transformação sempre e somente através de muitas
pesquisas e testes incessantes podemos atingir o nosso objetivo, Por isso nunca
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"NÃO EXISTE UM CASTELO ENORME SEM O PRIMEIRO TIJOLO"
"UMA MONTANHA É FORMADA POR VÁRIAS PARTÍCULAS DE PÓ, QUE JUNTARAM AO LONGO DO TEMPO"
"NÃO SE PODE CHEGAR AO TOPO SE NÃO TRANSPORMOS O PRIMEIRO DEGRAU"
PENSE NISSO
Obrigado
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